Carol Celico, 24, a mulher do jogador Kaká, acaba de lançar CD e DVD de músicas cristãs. Mas ela não quer fazer shows, não se considera cantora e não frequenta nenhuma igreja. Também não acredita mais na virgindade antes do casamento como garantia de uma vida feliz. Carol só decidiu cantar profissionalmente depois da autorização do marido. “Quando fui conversar com o Kaká, não poderia existir nenhum ‘se’ da parte dele. Queria aprovação absoluta”.
Carol imaginava que o jogador se manteria contra a exposição do rosto (e do corpo) de sua mulher no DVD e nos cartazes promocionais. Kaká até teria razão para ficar preocupado. Na adolescência, Carol recusou convites para ser modelo. Ela conta que sempre quis ser mais conteúdo do que forma. Sabendo disso, o meia-atacante não só aprovou a ideia, como canta com a mulher em uma das faixas do disco.
Em seu CD, Carol quer passar uma mensagem cristã, mas sem ligação com nenhuma instituição. Ela e o marido já não fazem mais parte da Renascer. “Jesus não veio para trazer religião e nem veio para fazer todo mundo se congregar em um lugar. Ele veio para formar uma igreja. Uma igreja formada por todo mundo, independente do lugar”.
A bonita Carol Celico revê o passado e acredita que mudou para melhor. “Eu mesma errei e hoje vejo as coisas de uma outra forma”. Estudante da Bíblia, coloca os versículos em perspectiva histórica. Está mais solta. Compreende e aceita as diferenças. Esta Carol, que casou virgem aos 18 anos, hoje é capaz de dizer:
“Eu acreditei que casar virgem iria trazer felicidade ao meu casamento. Mas Deus conhece o coração da gente. Se não tivesse acontecido da forma que aconteceu, eu iria ser feliz do mesmo jeito. Porque era aquilo que Deus tinha para mim. As coisas não dependem do ato em si. Dependem do coração”.
É esta a Carol que é mãe, esposa de Kaká e também dona de casa. Faz as compras em supermercados de Madrid e, invariavelmente, é alvo de olhares lascivos. “Não dá para impedir o olhar. Mas eu também não dou brecha para mais”. Só de olhar, já está bom
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