''Estou muito feliz com a convocação para voltar à Seleção. Depois de um longo período fora, a emoção de voltar é muito grande. Obrigado a todos que, como eu, esperavam esse momento'' Kaká, meia |
O país inteiro esperava que Paulo Henrique Ganso fosse uma barbada para estampar a 10 às costas em 2014. A exibição de gala na estreia de Mano, contra os EUA, aumentou o favoritismo, mas a série de lesões e o fracasso na Copa América da Argentina forçaram o treinador a testar o badalado número em outros seis candidatos: Carlos Eduardo, Renato Augusto, Jadson e Elano foram reprovados. Neymar até usou a dezena contra a Alemanha, mas prefere a 11. A sorte caiu sobre Ronaldinho Gaúcho. Contra Gana, por exemplo, o jogador eleito duas vezes o melhor do mundo assumiu a 10 e viu Ganso aceitar a 8. Quando o assunto parecia resolvido, um velho dono, até então adormecido, foi despertado ontem na convocação para os amistosos contra o Gabão e o Egito. A volta bem-vinda de Kaká vai acirrar a guerra pela camisa 10, mas principalmente pelas vagas de titular no meio de campo em 2012.
Suor, lágrimas, um passado vitorioso e um presente cheio de saúde, quatro gols e três assistências neste início de temporada no Real Madrid foram suficientes para levar Kaká de volta ao poder na Seleção Brasileira. Com a opção de Mano Menezes de convocar apenas jogadores em atividade no exterior, Kaká voltará a ser o camisa 10 em 10 e 14 de novembro, respectivamente, contra o Gabão, em Libreville, e o Egito, em Doha, no Catar. O brasiliense entrará na lista como o oitavo camisa 10 de Mano em 15 meses de trabalho, e colocará pressão nos concorrentes Ganso e Ronaldinho Gaúcho.
O craque do Santos continua sendo a aposta de Mano Menezes, mas o desempenho abaixo do esperado na Copa América e as lesões fizeram o técnico colocar o pé no freio do trabalho de renovação. Foi preciso recuar e Ronaldinho Gaúcho e Kaká tornaram-se dois estepes de luxo. Em 2014, o ídolo do Flamengo terá 34 anos. O astro do Real Madrid, 32. Kaká é mais jovem, mas tem contra si a série de contusões na caminhada rumo à Copa do Mundo. Ronaldinho Gaúcho se machuca pouco, mas a vida agitada fora das quatro linhas o atrapalha. Jovem, mas inexperiente, Ganso tem o perfil perfeito para o papel de regente do meio de campo dos sonhos de Mano, mas vive no pronto-socorro. Mano só teve Ganso à disposição em seis jogos nos 15 meses de trabalho. Nos demais, o craque estava lesionado.
Concorrência
O retorno de Kaká à Seleção também desafia Mano taticamente. Um dos três candidatos a 10 em 2014 vai sentar-se em breve no banco. Ronaldinho Gaúcho e Kaká jogaram juntos várias vezes, mas só estiveram em sintonia no título da Copa das Confederações de 2005. No Mundial de 2006, a dupla desafinou. Hoje, a tendência é a escalação de um dos dois ao lado de Ganso por causa da idade avançada. Com Kaká e Ronaldinho o time perderia força na marcação.
Na era Dunga, Kaká venceu a queda de braço. Ronaldinho virou reserva, perdeu a motivação e ficou fora da Copa de 2010. Hoje, Ronaldinho está na frente de Kaká. Dono da 10 em cinco partidas, decidiu até jogo na virada sobre o México. A única hipótese de unir os três entre os 11 é convencer Neymar a atuar como Messi ou Cristiano Ronaldo, ou seja, no papel de falso camisa 9. É o que Mourinho faz no Real Madrid quando abre mão de um centroavante nato. Adianta o português e posiciona Kaká, o alemão Özil e o argentino Di María em uma linha de três armadores. As peças estão de volta à mesa. A partir de agora, cabe a Mano montar o quebra-cabeça.
O craque do Santos continua sendo a aposta de Mano Menezes, mas o desempenho abaixo do esperado na Copa América e as lesões fizeram o técnico colocar o pé no freio do trabalho de renovação. Foi preciso recuar e Ronaldinho Gaúcho e Kaká tornaram-se dois estepes de luxo. Em 2014, o ídolo do Flamengo terá 34 anos. O astro do Real Madrid, 32. Kaká é mais jovem, mas tem contra si a série de contusões na caminhada rumo à Copa do Mundo. Ronaldinho Gaúcho se machuca pouco, mas a vida agitada fora das quatro linhas o atrapalha. Jovem, mas inexperiente, Ganso tem o perfil perfeito para o papel de regente do meio de campo dos sonhos de Mano, mas vive no pronto-socorro. Mano só teve Ganso à disposição em seis jogos nos 15 meses de trabalho. Nos demais, o craque estava lesionado.
Concorrência
O retorno de Kaká à Seleção também desafia Mano taticamente. Um dos três candidatos a 10 em 2014 vai sentar-se em breve no banco. Ronaldinho Gaúcho e Kaká jogaram juntos várias vezes, mas só estiveram em sintonia no título da Copa das Confederações de 2005. No Mundial de 2006, a dupla desafinou. Hoje, a tendência é a escalação de um dos dois ao lado de Ganso por causa da idade avançada. Com Kaká e Ronaldinho o time perderia força na marcação.
Na era Dunga, Kaká venceu a queda de braço. Ronaldinho virou reserva, perdeu a motivação e ficou fora da Copa de 2010. Hoje, Ronaldinho está na frente de Kaká. Dono da 10 em cinco partidas, decidiu até jogo na virada sobre o México. A única hipótese de unir os três entre os 11 é convencer Neymar a atuar como Messi ou Cristiano Ronaldo, ou seja, no papel de falso camisa 9. É o que Mourinho faz no Real Madrid quando abre mão de um centroavante nato. Adianta o português e posiciona Kaká, o alemão Özil e o argentino Di María em uma linha de três armadores. As peças estão de volta à mesa. A partir de agora, cabe a Mano montar o quebra-cabeça.
Treinador diz que brasileiros fazem falta
A ausência dos jogadores em atividade no Brasil na convocação de ontem fez com que o técnico Mano Menezes reconhecesse a dependência de jogadores como Neymar, Ganso, Leandro Damião, Lucas e Ronaldinho Gaúcho. O treinador lamentou a coincidência dos amistosos contra o Gabão e o Egito com a reta final do Campeonato Brasileiro. “A verdade é que a Seleção, hoje,
é composta por jogadores de fora do país em um porcentual mais alto, quase igualando em relação aos que atuam aqui. É lógico que não dá mais para enxergar a Seleção sem os que atuam aqui. Eles fazem falta, mas assim como os de fora, como aconteceu no Superclássico das Américas (contra a Argentina)”, disse Mano.
O treinador deixou claro que usou o bom senso para evitar
dividas com os clubes brasileiros. “Pensamos que, em função do momento, seria mais coerente na reta final do Campeonato Brasileiro deixar os jogadores daqui fora dessa convocação. É possível fazer isso agora. Então só chamei os jogadores de fora do Brasil. Com isso, aparecem nomes novos”, disse Mano, referindo-se ao lateral Alex Sandro e aos meias Dudu, Willian e Bruno César.
é composta por jogadores de fora do país em um porcentual mais alto, quase igualando em relação aos que atuam aqui. É lógico que não dá mais para enxergar a Seleção sem os que atuam aqui. Eles fazem falta, mas assim como os de fora, como aconteceu no Superclássico das Américas (contra a Argentina)”, disse Mano.
O treinador deixou claro que usou o bom senso para evitar
dividas com os clubes brasileiros. “Pensamos que, em função do momento, seria mais coerente na reta final do Campeonato Brasileiro deixar os jogadores daqui fora dessa convocação. É possível fazer isso agora. Então só chamei os jogadores de fora do Brasil. Com isso, aparecem nomes novos”, disse Mano, referindo-se ao lateral Alex Sandro e aos meias Dudu, Willian e Bruno César.
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