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As atuações recentes do meia Kaká encheram de esperanças tanto torcedores brasileiros quanto madrilenhos. Os elogios rasgados pelo técnico José Mourinho, após a vitória do Real sobre o CSKA, dão a entender que o camisa 8 pode estar entrando em uma nova fase em sua carreira como jogador.
Mas será para tanto, mesmo?
Um lugar entre os galáticos
O argentino Angél Di Maria foi, durante a maior parte da temporada, titular da equipe de Mou, formando o trio mais avançado do meio de campo ao lado de Ronaldo e Ozil. Foi apenas com sua lesão, lembra Alberto Piñero, do Goal.com Espanha, que Kaká passou a ser escalado, e apenas esse fator justifica sua presença entre os onze.
Piñero reconhece que o brasileiro está jogando como nunca desde que chegou ao clube, mas isso não é o suficiente. Em sua opinião, o camisa 8 ainda está em um nível inferior a Ozil e CR7, e ressalta o baixo rendimento do ataque galáctico quando o ex-São Paulo ocupa a posição central, com o alemão deslocado para os lados do campo.
O respaldo do Bernabéu
A imagem de Kaká junto ao torcedor do Real nunca foi das melhores, apesar de ter sido recebido com festa nos primeiros dias da gestão Florentino Pérez. É verdade que uma parte do Santiago Bernabéu comemora a subida recente de produção do camisa 8, mas existe um setor que ainda está à espera de uma atuação digna dos tempos de Milan, que justifique o desembolso de 60 milhões de euros.
"Kaká divide os fãs do Real. Há parte deles que está bastante contente com o fato de estarem vendo uma versão melhor do que o Kaká de dois anos atrás. Mas existe outra, que eu penso que seja a maior parte, que acha que ele ainda não jogou tudo aquilo que mostrou no Milan. Eles também acham que 60 milhões de euros [que o Real pagou] é muito dinheiro para esse nível de desempenho mostrado." - Alberto Piñera
E na Seleção?
A incerteza que ainda ronda o santista Paulo Henrique Ganso como o maestro da Canarinho, aliada aos insucessos de Mano Menezes com as outras opções testadas, sugeriu que Kaká poderia voltar a ser chamado para reforçar o meio-de-campo brasileiro. Daria certo?
Alberto Piñera elaborou uma análise interessante sobre o meia. Ele vê Kaká como um jogador que atua bem em partidas que lhe são mais propícias, ou seja, quando o adversário está mais aberto e proporciona espaços para a condução de bola e o contra-ataque. Não é o que geralmente acontece com o Real, que sempre encontra o outro time bem fechado e recuado no campo de defesa. Apenas quando os madrilenhos abrem o placar é que é possível ver o melhor do camisa 8, com liberdade para partir com a bola dominada e explorar seu arranque.
Pensando por essa forma, Kaká ainda teria alguma chance na Seleção, que ainda oscila entre um estilo mais cadenciado e outro mais veloz. Não que Kaká será a solução mágica para o time verde-e-amarelo, opina o colega de Goal.com Espanha, que não acredita no sucesso do meia em uma possível volta ao elenco brasileiro.
Mas será para tanto, mesmo?
 | "Ele teve uma partida espetacular. O melhor futebol dele foi nos tempos de Milan, mas eu nunca havia visto ele se esforçar tanto como hoje" - José Mourinho, técnico do Real Madrid, após os 4 a 1 |
Um lugar entre os galáticos
O argentino Angél Di Maria foi, durante a maior parte da temporada, titular da equipe de Mou, formando o trio mais avançado do meio de campo ao lado de Ronaldo e Ozil. Foi apenas com sua lesão, lembra Alberto Piñero, do Goal.com Espanha, que Kaká passou a ser escalado, e apenas esse fator justifica sua presença entre os onze.
Piñero reconhece que o brasileiro está jogando como nunca desde que chegou ao clube, mas isso não é o suficiente. Em sua opinião, o camisa 8 ainda está em um nível inferior a Ozil e CR7, e ressalta o baixo rendimento do ataque galáctico quando o ex-São Paulo ocupa a posição central, com o alemão deslocado para os lados do campo.
O respaldo do Bernabéu
A imagem de Kaká junto ao torcedor do Real nunca foi das melhores, apesar de ter sido recebido com festa nos primeiros dias da gestão Florentino Pérez. É verdade que uma parte do Santiago Bernabéu comemora a subida recente de produção do camisa 8, mas existe um setor que ainda está à espera de uma atuação digna dos tempos de Milan, que justifique o desembolso de 60 milhões de euros.
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"Kaká divide os fãs do Real. Há parte deles que está bastante contente com o fato de estarem vendo uma versão melhor do que o Kaká de dois anos atrás. Mas existe outra, que eu penso que seja a maior parte, que acha que ele ainda não jogou tudo aquilo que mostrou no Milan. Eles também acham que 60 milhões de euros [que o Real pagou] é muito dinheiro para esse nível de desempenho mostrado." - Alberto Piñera
E na Seleção?
A incerteza que ainda ronda o santista Paulo Henrique Ganso como o maestro da Canarinho, aliada aos insucessos de Mano Menezes com as outras opções testadas, sugeriu que Kaká poderia voltar a ser chamado para reforçar o meio-de-campo brasileiro. Daria certo?
Alberto Piñera elaborou uma análise interessante sobre o meia. Ele vê Kaká como um jogador que atua bem em partidas que lhe são mais propícias, ou seja, quando o adversário está mais aberto e proporciona espaços para a condução de bola e o contra-ataque. Não é o que geralmente acontece com o Real, que sempre encontra o outro time bem fechado e recuado no campo de defesa. Apenas quando os madrilenhos abrem o placar é que é possível ver o melhor do camisa 8, com liberdade para partir com a bola dominada e explorar seu arranque.
"Não posso dizer que Kaká será uma solução. Mas eu acho que não. Ele precisa de um jogo à sua feição, que seja ideal para seu perfil." "Ele não é tão brilhante jogando contra equipes fechadas, mas vai bem quando o Real está vencendo e tem espaços para contra-atacar. Nenhum gol dele decidiu um jogo para o Real este ano" - Alberto Piñera, Goal.com Espanha |  |
Pensando por essa forma, Kaká ainda teria alguma chance na Seleção, que ainda oscila entre um estilo mais cadenciado e outro mais veloz. Não que Kaká será a solução mágica para o time verde-e-amarelo, opina o colega de Goal.com Espanha, que não acredita no sucesso do meia em uma possível volta ao elenco brasileiro.
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