quinta-feira, 12 de abril de 2012

Andrés banca Mano Menezes e pede tempo para ter Kaká na Seleção


Atual diretor de seleções da CBF, o sempre polêmico Andés Sanches assegurou nesta terça-feira a continuidade do técnico Mano Menezes à frente da Seleção Brasileira. O dirigente alegou que existe uma valorização desnecessária do trabalho do treinador dentro de uma equipe e afirmou que a entidade não trocará “seis por meia dúzia” com a proximidade das Olimpíadas e da Copa do Mundo de 2014.
Treinador não é a solução para tudo. O treinador é muito valorizado no Brasil. Nós não vamos trocar seis por meia dúzia”, bradou Andrés, em entrevista ao programa Cartão Verde, da  Tv Cultura. “Depois de todo o jogo é o treinador que precisa falar. É uma valorização muito grande para eles. Logo mais, eles vão querer estar acima do bem e do mal. Nós precisamos é buscar um equilíbrio nisso.”
Mesmo com a presença de Mano Menezes assegurada na Seleção Brasileira, Andrés Sanches não deixou de criticar a atual postura da equipe e cobrou uma melhora urgente no desempenho apresentado dentro de campo. Contrariando os pedidos dos torcedores, o dirigente ignorou a presença de Kaká nas próximas convocações e chegou a afirmar que nomes como Ronaldinho Gaúcho e Lúcio deveriam ser cortados das próximas listas de relacionados pelo técnico.
“Óbvio que a Seleção não está bem. Tem que consertar, tem que ter grupo e definir atletas. Já teve dois anos, dois anos e meio para definir. Ronaldinho, Kaká, Adriano, Lúcio, esses caras não servem mais para a seleção. Eu não posso pegar o Kaká depois de um ano difícil e colocar ele para jogar quatro jogos pela Seleção e tirar metade das férias do cara. Deixa ele se recuperar que depois nós pensamos na sua presença”, analisou o diretor.
Andrés reforça declaração e classifica ‘escola Barcelona’ como balela
Em entrevista concedida ao programa Mesa Redonda, da Tv Gazeta, no último domingo, Andrés Sanches surpreendeu e classificou a chamada ‘escola Barcelona’ como uma “balela”. Nesta terça-feira, o dirigente reforçou sua postura e criticou aqueles que pedem para os times brasileiros seguirem o planejamento dos espanhóis.
“O Barcelona é um time respeitado, mas a 12 anos atrás era uma baba. O Xavi, Messi e Iniesta não aparecem todo ano. Hoje, o Barcelona é o maior time do mundo, mas não tem essa de seguir escola. O Real Madrid por acaso é burro? Isso é balela, ninguém tem um Xavi no infantil ou um Messi no juvenil”, destacou o diretor de seleções da CBF.
Mesmo com a interação feita entre a sua gestão no Corinthians e membros da diretoria do Barcelona, Andrés reiterou que o futebol brasileiro tem o seu valor e que ele deve ser mantido nas próximas gerações. Para o dirigente, a disparidade econômica entre os clubes europeus e nacionais não é motivo para que ocorra uma revolução no modo de se trabalhar com o esporte no País.
“As categorias de base deles são diferentes da de Corinthians, Palmeiras e etc. A base não é para se cobrar título e sim para trazer o máximo de jogadores para cima. Mas isso já está mudando aqui. Eu já fui lá várias vezes e muitas coisas do marketing corintiano foram copiadas e aprendidas com o Barcelona. Mas não é porque tomamos uma goleada com o Santos que o futebol brasileiro não vale mais nada”, encerrou.

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