Não tem sido fácil a vida de Kaká. Desde que transferiu-se para o Real Madrid, o ex-são-paulino, eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo em 2007, convive com lesões e quase nenhum protagonismo.
Na metade deste ano, parecia ter recuperado a sua melhor forma e voltou a jogar bem e fazer gols pelo Real Madrid. Foi novamente convocado para a seleção brasileira, mas uma nova contusão tirou-o do time do Real e, talvez, dos planos de José Mourinho. Tanto que um jornal espanhol, o Mundo Deportivo (foto acima) noticiou ontem que ele estuda a possibilidade de mudar de clube no “mercado de inverno”, ou seja, na próxima janela de transferência do futebol europeu.
O Milan nunca escondeu o desejo de leva-lo de volta. Mas o Chelsea, da Inglaterra; e o PSG, da França, estão no páreo. O Mundo Deportivo acentua que a amizade de Kaká com Leonardo – hoje comandando o futebol do clube francês – pode influenciar na sua decisão.
Kaká já falou centenas de vezes que pretende triunfar no Real Madrid. Demonstra gratidão pelo clube que investiu mais de 60 milhões de euros em sua contratação. Elogia o técnico José Mourinho pela paciência e apoio que dedicou-lhe nos momentos mais difíceis. Entretanto, a julgar pela avalanche de notícias desencontradas que envolve seu nome, o futuro de Kaká está nas mãos de Deus.
Dia desses, assisti novamente a sua entrevista a Jorge Kajuru, no Esporte Interativo, e observei um detalhe que teve pouca repercussão. Kaká falou de sua saída da Igreja Renascer, reiterou a sua fé em Deus e, instigado por Kajuru, não descartou a possibilidade de virar pastor evangélico quando encerrar a carreira. Não é exatamente o que quer da vida, mas, repito, ele não descartou essa hipótese.
Então, o nosso Kaká, um dos jogadores de futebol com mais seguidores no Twitter em todo o mundo (mais de 7,5 milhões), prestes a completar 30 anos, pode virar, no futuro, o pastor Ricardo Izecson dos Santos Leite.
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