segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Com lesão na panturrilha, Kaká é dúvida no Real e na Seleção

Nova lesão pode tirar Kaká da partida contra o Lyon e de amistosos da Seleção. Foto: AFP
Nova lesão pode tirar Kaká da partida contra o Lyon e de amistosos da Seleção
Foto: AFP

Em um comunicado emitido nesta segunda, o time espanhol divulgou que Kaká sofreu uma nova lesão, desta vez na panturrilha direita. Com isso, o camisa 8 e dúvida para o duelo contra o Lyon, nesta quarta-feira, pela quarta rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões. A nova lesão também coloca o meio-campista brasileiro em xeque para os amistosos da Seleção Brasileira contra Gabão e Egito, em 10 e 14 de novembro, respectivamente.
O brasileiro foi examinado pelo departamento médico do time, onde foi constatada uma lesão muscular na panturrilha da perna direita. O brasileiro e o lateral espanhol Álvaro Arbeloa - que sofreu uma contusão no quadríceps esquerdo - realizaram um trabalho de fortalecimento muscular, longe do restante do elenco do Real Madrid.
O desfalque certo do time da capital espanhola para o duelo contra os franceses é o zagueiro português Ricardo Carvalho, que ainda se recupera de uma lesão. O jogo será disputado às 16h45 (de Brasília), na França. O Real Madrid é o líder do Grupo D com nove pontos somados, enquanto o Lyon é o terceiro, com quatro.
Desde que chegou ao time espanhol, em 2009, o meio-campista esta às voltas com seguidas lesões. Recuperado, vem fazendo bom início de temporada no Real, fato que lhe valeu a convocação para a Seleção Brasileira pelo técnico Mano Menezes. Desde a elimianção diante da Holanda, na Copa do Mundo de 2010, Kaká não era convocado para a Seleção.

Kaká é dúvida para enfrentar o Lyon

Créditos: AFP
Kaká se ressente de dores na panturrilha


Em boa fase, o meia Kaká pode ficar fora do confronto contra o Lyon, nesta quarta-feira, às 17h45m (de Brasília), pelo Grupo D da Liga dos Campeões. Com dores na panturrilha direita, o brasileiro é dúvida para a partida no Estádio Gerland conforme informou o clube espanhol em seu site na internet.

Titular em sete das últimas dez partidas dos merengues, o camisa 8 começou o jogo contra o Real Sociedad, no último sábado, no banco de reservas. A princípio poupado pelo técnico José Mourinho, Kaká entrou em campo aos 18 minutos do segundo tempo e não pôde repetir os bons números que tem colecionado. Ele soma quatro gols e três assistências na temporada.

Além de Kaká, o lateral-direito Arbeloa também não tem presença garantida no duelo. O espanhol está com uma leve contusão no quadríceps de sua perna esquerda.

Com nove pontos, o Real Madrid lidera a chave com grande vantagem para o Ajax e os próprios franceses, que somam quatro.

Kaká sente dores na panturrilha e se torna dúvida para jogo contra o Lyon



Kaká se tornou motivo de preocupação no Real Madrid. O meia está com dores na panturrilha direita e corre o risco de desfalcar a equipe espanhola no jogo desta quarta-feira contra o Lyon, pela quarta rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
No último sábado, Kaká começou a partida contra a Real Sociedad, pelo Campeonato Espanhol, no banco de reservas. O brasileiro entrou em campo aos 18min do segundo tempo no lugar do alemão Mesut Özil. O Real Madrid venceu por 1 a 0 fora de casa e lidera o torneio com 25 pontos, um a mais do que o Barcelona.
Embora o Real Madrid confirme não se tratar de um problema grave, o meia pode ficar fora da lista de jogadores relacionados para a partida contra o Lyon, fora de casa. A equipe espanhola pode selar sua classificação antecipada para as oitavas de final da Liga dos Campeões se vencer o time francês.
Nesta temporada, Kaká disputou 12 partidas pelo Real Madrid (levando-se em conta Campeonato Espanhol e Liga dos Campeões), com três gols marcados. O brasileiro tem conquistado mais chances na equipe após se recuperar de problemas físicos.
O técnico José Mourinho também pode perder uma opção para seu setor defensivo. Álvaro Arbeloa também está com dores musculares e pode desfalcar o Real Madrid na quarta-feira.
Na Liga dos Campeões, o Real Madrid lidera o grupo D com nove pontos, tendo vencido seus três jogos até aqui na competição.

sábado, 29 de outubro de 2011

Não Percam Domingo Carol Celico Estará No Programa Da Marilia Gabriela De Frente Com Gabi

       

                                                                 
Não Percam Domingo 


                  Carol Celico Estará

                No Programa Da Marilia 

               
              Gabriela De Frente Com Gabi       

"Eu me achava superior" Caroline Celico, mulher do craque do futebol Kaká, conta como ele enfrentou a má fase profissional, assume que era fanática quando pertencia à Igreja Renascer em Cristo e diz por que deixou de frequentá-la por João Loes


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Caroline Celico, 24 anos, está atrasada. Quando chega ao terraço do hotel onde a conversa foi marcada, entra com pressa e pede desculpas. “Levei um chá de cadeira do pediatra”, explica ela, impecável na maquiagem, na roupa, nas joias e na dicção. Mãe de Luca, 3 anos, e Isabella, 6 meses, ela aproveitou a passagem pelo Brasil para levar os dois ao médico. Mulher de Kaká, craque do Real Madrid e eleito, em 2007, o melhor jogador de futebol do mundo pela Fifa, ela está no País para lançar a segunda edição de seu CD e DVD evangélicos. Dois anos depois de deixar a Igreja Renascer em Cristo, do apóstolo Estevam Hernandes e da bispa Sônia, ela colhe os frutos de sua liberdade espiritual. “Amadureci em coisas que eram tabu para mim”, admite. “Eu me achava superior. E essa é das piores características que já tive na vida.”

O processo de amadurecimento de Caroline não foi fácil. Aos 15 anos, começou a namorar uma das grandes estrelas do futebol brasileiro. Um ano depois entrou, segundo ela, por vontade própria para a Igreja Renascer em Cristo, da qual Kaká sempre fez parte. Batizou-se, matriculou-se em grupos de estudo da “Bíblia” e passou a frequentar os cultos de maneira quase compulsiva. A mãe da jovem, Rosângela Lyra, 46 anos, católica, empresária da moda e representante da Dior no Brasil, percebeu o exagero e tentou conter a filha. “Ela quis me proteger da Renascer. Tentou me afastar da igreja, mas sempre que ela tentava, eu entrava mais e mais”, lembra Caroline. As brigas ultrapassaram os limites das disputas entre adolescentes e seus pais e as duas quase romperam. “Cheguei a jogar fora as coisas dela de santo, a quebrar uma pulseirinha, diz. “Me envolvi completamente, fui fanática.”

Em 2005, aos 18 anos, Caroline se casou na sede da Renascer, então na avenida Lins de Vasconcelos, no bairro do Cambuci, área central da cidade de São Paulo. O prédio viria a ruir quatro anos depois por problemas de conservação e manutenção da estrutura, matando nove pessoas e ferindo outras 117. Vivia o ápice da fé. Quando se mudou para a Itália, onde o marido já morava desde a transferência para o time do Milan, em 2003, desembarcou convencida de que expandiria a Renascer na Europa. Foi nesse período que ela se tornou pastora e passou a pregar para o rebanho da Renascer via internet. Em 2009, durante um desses sermões, sugeriu que Deus havia dado dinheiro para o Real Madrid, em plena crise financeira, para contratar seu marido. “Me arrependo profundamente dessa declaração. Escutei de uma pessoa e repeti”, diz. Quando questionada sobre o autor da frase, ela sorri, toma um gole de água e desconversa. “Não penso mais como aquela Carol, mais imatura, influenciável. Quero seguir o meu caminho com as minhas próprias pernas. Esse foi o motivo pelo qual saí da Renascer.
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"Alguns amigos se afastaram por ele não estar
jogando tanto. Isso acontece, ainda mais quando a
pessoa tem uma visibilidade gigantesca como o Kaká"
Foi também em 2009 que ela deixou a igreja. Sem dar detalhes, conta que viu coisas na Renascer que nunca tinha visto, das quais já tinham falado para ela, mas que nunca havia acreditado. Em seu mea culpa, não poupa a si mesma. Reconhece que tentava agradar aos homens e não a Deus, defeito grave entre os evangélicos, e admite a própria hipocrisia. “Ia para a igreja, era super heroína da fé, super pastora, mas chegava em casa e tratava mal a pessoa que trabalhava para mim”, diz. Como uma esponja, justifica-se ela, absorvia o comportamento dos que a rodeavam no ambiente que mais frequentava, a igreja. Segundo ela, era gente “que não podia dar o que não recebeu”, como carinho, educação e respeito. É direta sobre os problemas da Renascer: “Virou um negócio que precisava ser administrado”, afirma. “Não queria isso para mim.”

Hoje sem pertencer a nenhuma igreja, ela prefere orar em casa, sem intermediários e só com a família. Que, segundo Caroline, estreitou os laços depois do tempo em que Kaká passou em casa se recuperando das lesões que sofreu por insistir em jogar, mesmo machucado, a Copa de 2010. “Vimos que futebol não é tudo”, resume ela. Nos momentos de desânimo do marido, Caroline conta que enumerava as conquistas do jogador para animá-lo. Mas a travessia foi difícil. “Alguns amigos se afastaram por ele não estar jogando tanto”, revela. “Isso acontece em qualquer profissão, ainda mais quando a pessoa tem uma visibilidade gigantesca como é o caso do Kaká”, acrescenta Caroline, para quem talvez essa tenha sido a pior parte da fase em que ele não jogou.

Convocado pelo técnico Mano Menezes na semana passada para os amistosos da Seleção Brasileira contra o Gabão e o Egito, Kaká voltará à evidência e os tais colegas certamente ressurgirão. Caroline os receberá de braços abertos. “A gente também precisa de colegas, não só de amigos”, diz, com a tolerância e a resignação que marcam esta nova fase de sua vida. Enquanto o marido retoma o futebol, aos poucos, Caroline já se dedica a um novo projeto chamado Amor Horizontal. Trata-se de um site que canalizará doações na forma de produtos de higiene, alimentação e saúde, entre outros. “Quero ajudar pequenas instituições que cuidam de crianças carentes, seja qual for a fé que elas praticam”, diz, mostrando que a antiga Caroline ficou no passado.

Kaká e a Seleção: um retorno bem-vindo


World Cup 2010 - Brazil vs Chile, Kaka and Mauricio Isla (Getty Images)
Kaká está de volta à Seleção Brasileira. Ainda bem. Já era hora de Mano Menezes procurar mais substitutos para o sempre lesionado Ganso. E nem me falem de Ronaldinho, que dificilmente chegará em 2014 em condições de decidir qualquer coisa para o time brasileiro. 
Só que o retorno de Kaká precisa ser acompanhado de uma mudança de filosofia. Venho insistindo que o Brasil não tem condições de ser uma cópia do Barcelona, como Mano parece querer. Se fosse assim, estaríamos irremediavelmente dependentes da recuperação física de Ganso. Com Kaká, a mudança de padrão de jogo é necessária.

Kaká não é jogador para fazer a bola rodar, jogar com paciência, tocar a bola de lado até que apareçam espaços na defesa adversária. Ele só será realmente bem aproveitado se a equipe atuar em velocidade, aproveitando suas arrancadas e a capacidade que têm para conduzir a bola.

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Há quem me pergunte se isso significa atuar nos contra-ataques. Não. Não vou me iludir e achar que qualquer adversário brasileiro fará a besteira de atacar um time cheio de talentos sedentos por espaço para jogar. Só que mesmo que o Brasil tenha que tomar a iniciativa dos jogos, algo obrigatório pela postura defensiva de seus adversários, não significa que não possa fazer isso jogando em alta velocidade.

Ninguém melhor do que Kaká para fazer isso. Reconheço que a ex-estrela rossonera tem seus melhores momentos nos contra-golpes, mas ele também pode ser decisivo em um time que precisa vencer defesas fechadas. Ao menos, será um jogador estabelecido como alternativa a um jovem que ninguém sabe até onde pode ir, enquanto tenta livrar-se de constantes lesões que podem impedi-lo de atingir todo o seu enorme potencial.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Convocado por Mano Menezes, Kaká comemora nova chance na Seleção


Em boa fase, kaká exalta seu retorno à Seleção Brasileira. Foto: AFP
Em boa fase, kaká exalta seu retorno à Seleção Brasileira
Foto: AFP

    Afastado da Seleção Brasileira desde a disputa da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, Kaká não escondeu sua felicidade ao ser convocado pelo técnico Mano Menezes, nesta última quinta-feira. O jogador terá a chance de defender a camisa verde-amarela novamente nos amistosos contra o Gabão e o Egito nos dias 10 e 14 de novembro, respectivamente.
    "Estou muito feliz com a convocação para voltar à Seleção. Depois de um longo período fora, a emoção de voltar é muito grande. Obrigado a todos que como eu esperavam esse momento", disse o meia em seus perfis nas redes sociais.
    Kaká vem se destacando neste início de temporada no Real Madrid. Recuperado de uma cirurgia no joelho, realizada logo após a disputa do Mundial no continente africano, o brasileiro chegou a ser muito criticado pela imprensa espanhola e pelo técnico do time, o português José Mourinho.
    Esta ainda será a primeira oportunidade de Kaká na Seleção sob o comando de Mano Menezes. O ex-treinador do Corinthians divulgou uma lista com apenas jogadores que atuam no exterior. A medida foi tomada para não atrapalhar os clubes nacionais na disputa da reta final do Campeonato Brasileiro.

    Kaká agradece a todos que desejaram sua volta

    Kaká se pronunciou através da internet pouco após ser novamente chamado para a seleção brasileira. O meia-atacante evitou discursos aprofundados, preferindo enaltecer todos aqueles que de alguma forma desejaram seu retorno ao time nacional. O jogador do Real Madrid estava fora da seleção desde a Copa do Mundo de 2010.

    “Muito feliz com a convocação para voltar a seleção. Depois de um longo período fora, a emoção de voltar é muito grande. Obrigado a todos que como eu esperavam esse momento. #GloriaDeus”, postou Kaká no Facebook.

    Mano Menezes convocou apenas jogadores que atuam no exterior para os amistosos contra o Gabão (dia 10 de novembro, no Gabão) e Egito (dia 14, no Qatar).

    Recuperado de dores no joelho esquerdo, Kaká conta com o apoio do ex-jogador Ronaldo. O Fenômeno parabenizou o meia-atacante pelo retorno à seleção brasileira.

    “Não tenho dúvida do quanto você pode ser importante para a seleção”, escreveu Ronaldo. 

    Mano chama kaká pela primeira vez e abre disputa entre Ronaldinho e Ganso


    Fabrice Coffrini/AFP
    ''Estou muito feliz com a convocação para voltar à Seleção. Depois de um longo período fora, a emoção de voltar é muito grande. Obrigado a todos que, como eu, esperavam esse momento'' Kaká, meia
    Foram 15 meses sem Kaká desde a eliminação da Seleção na Copa da África do Sul, em 2 de julho de 2010. Nesse período, enquanto o craque buscava a cura para um calvário de lesões, o técnico Mano Menezes realizava uma espécie de peneira à caça de um novo dono para a camisa 10 vestida pela primeira vez em copas por Jair Rosa Pinto no Mundial de 1950, no Brasil, e imortalizada pelo Rei Pelé. 

    O país inteiro esperava que Paulo Henrique Ganso fosse uma barbada para estampar a 10 às costas em 2014. A exibição de gala na estreia de Mano, contra os EUA, aumentou o favoritismo, mas a série de lesões e o fracasso na Copa América da Argentina forçaram o treinador a testar o badalado número em outros seis candidatos: Carlos Eduardo, Renato Augusto, Jadson e Elano foram reprovados. Neymar até usou a dezena contra a Alemanha, mas prefere a 11. A sorte caiu sobre Ronaldinho Gaúcho. Contra Gana, por exemplo, o jogador eleito duas vezes o melhor do mundo assumiu a 10 e viu Ganso aceitar a 8. Quando o assunto parecia resolvido, um velho dono, até então adormecido, foi despertado ontem na convocação para os amistosos contra o Gabão e o Egito. A volta bem-vinda de Kaká vai acirrar a guerra pela camisa 10, mas principalmente pelas vagas de titular no meio de campo em 2012.


    Suor, lágrimas, um passado vitorioso e um presente cheio de saúde, quatro gols e três assistências neste início de temporada no Real Madrid foram suficientes para levar Kaká de volta ao poder na Seleção Brasileira. Com a opção de Mano Menezes de convocar apenas jogadores em atividade no exterior, Kaká voltará a ser o camisa 10 em 10 e 14 de novembro, respectivamente, contra o Gabão, em Libreville, e o Egito, em Doha, no Catar. O brasiliense entrará na lista como o oitavo camisa 10 de Mano em 15 meses de trabalho, e colocará pressão nos concorrentes Ganso e Ronaldinho Gaúcho.

    O craque do Santos continua sendo a aposta de Mano Menezes, mas o desempenho abaixo do esperado na Copa América e as lesões fizeram o técnico colocar o pé no freio do trabalho de renovação. Foi preciso recuar e Ronaldinho Gaúcho e Kaká tornaram-se dois estepes de luxo. Em 2014, o ídolo do Flamengo terá 34 anos. O astro do Real Madrid, 32. Kaká é mais jovem, mas tem contra si a série de contusões na caminhada rumo à Copa do Mundo. Ronaldinho Gaúcho se machuca pouco, mas a vida agitada fora das quatro linhas o atrapalha. Jovem, mas inexperiente, Ganso tem o perfil perfeito para o papel de regente do meio de campo dos sonhos de Mano, mas vive no pronto-socorro. Mano só teve Ganso à disposição em seis jogos nos 15 meses de trabalho. Nos demais, o craque estava lesionado.

    Concorrência
    O retorno de Kaká à Seleção também desafia Mano taticamente. Um dos três candidatos a 10 em 2014 vai sentar-se em breve no banco. Ronaldinho Gaúcho e Kaká jogaram juntos várias vezes, mas só estiveram em sintonia no título da Copa das Confederações de 2005. No Mundial de 2006, a dupla desafinou. Hoje, a tendência é a escalação de um dos dois ao lado de Ganso por causa da idade avançada. Com Kaká e Ronaldinho o time perderia força na marcação.

    Na era Dunga, Kaká venceu a queda de braço. Ronaldinho virou reserva, perdeu a motivação e ficou fora da Copa de 2010. Hoje, Ronaldinho está na frente de Kaká. Dono da 10 em cinco partidas, decidiu até jogo na virada sobre o México. A única hipótese de unir os três entre os 11 é convencer Neymar a atuar como Messi ou Cristiano Ronaldo, ou seja, no papel de falso camisa 9. É o que Mourinho faz no Real Madrid quando abre mão de um centroavante nato. Adianta o português e posiciona Kaká, o alemão Özil e o argentino Di María em uma linha de três armadores. As peças estão de volta à mesa. A partir de agora, cabe a Mano montar o quebra-cabeça.

    Treinador diz que brasileiros fazem falta 
    A ausência dos jogadores em atividade no Brasil na convocação de ontem fez com que o técnico Mano Menezes reconhecesse a dependência de jogadores como Neymar, Ganso, Leandro Damião, Lucas e Ronaldinho Gaúcho. O treinador lamentou a coincidência dos amistosos contra o Gabão e o Egito com a reta final do Campeonato Brasileiro. “A verdade é que a Seleção, hoje, 
    é composta por jogadores de fora do país em um porcentual mais alto, quase igualando em relação aos que atuam aqui. É lógico que não dá mais para enxergar a Seleção sem os que atuam aqui. Eles fazem falta, mas assim como os de fora, como aconteceu no Superclássico das Américas (contra a Argentina)”, disse Mano. 

    O treinador deixou claro que usou o bom senso para evitar 
    dividas com os clubes brasileiros. “Pensamos que, em função do momento, seria mais coerente na reta final do Campeonato Brasileiro deixar os jogadores daqui fora dessa convocação. É possível fazer isso agora. Então só chamei os jogadores de fora do Brasil. Com isso, aparecem nomes novos”, disse Mano, referindo-se ao lateral Alex Sandro e aos meias Dudu, Willian e Bruno César.

    quinta-feira, 27 de outubro de 2011

    Fotos : Carol Celico Na Gravação Do Programa Da Hebe



    Carol Celico Na Gravação Do Programa Da Hebe 

    Kaká está de volta à seleção brasileira


    Kaká abraça o companheiro de Real Madrid, Marcelo, depois de fazer um gol contra o Villarreal durante o campeonato espanhol.
    O técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, agiu nesta quinta-feira (27) para tentar resolver dois problemas da seleção brasileira: a falta de criatividade para criar jogadas de ataque e a falta de um jogador capaz de liderar o time. Mano fez isso ao convocar Kaká, meia do Real Madrid, da Espanha, e veterano de três Copas do Mundo (2002, 2006 e 2010). Kaká, que vestiu a camisa 10 do Brasil no mundial da África do Sul, ainda não havia sido convocado por Mano. Ele está no grupo para enfrentar o Gabão e o Egito, próximos adversários do Brasil, em 10 e 14 de novembro.
    A primeira chance de Kaká se dá após uma ótima sequência do meia atuando pelo Real Madrid. Recuperado de uma série de contusões, ele voltou a figurar no primeiro time do clube espanhol e foi titular em seis dos últimos sete jogos, incluindo a vitória por 3 a 0 de quarta-feira contra o Villarreal. “Sempre foi dito por mim, e ele tinha essa consciência, que com o retorno da sua produtividade, a volta das suas atuações como está acontecendo no Real, ele voltaria para a Seleção”, disse Mano Menezes segundo oGloboEsporte.
    Se Kaká foi convocado, outro veterano da seleção ficou fora da lista: Robinho, atacante do Milan, da Itália. Também não foram convocados os jogadores que atuam no futebol brasileiro, como Ronaldinho Gaúcho (Flamengo) e Neymar (Santos) Mano preferiu evitar mais polêmicas com os técnicos dos clubes na reta final do Campeonato Brasileiro, uma vez que os vários times ainda disputam o título e as vagas na Copa Libertadores.

    Mano Menezes poupa times brasileiros e convoca Kaká pela primeira vez

    Com o Campeonato Brasileiro chegando à reta final, o técnico Mano Menezes livrou os times locais dos desfalques nas rodadas decisivas da competição e convocou apenas jogadores que atuam no exterior para os amistosos contra Gabão e Egito, que acontecerão nos dias 10 e 14 de novembro, respectivamente. O grande destaque da lista é o retorno do meia Kaká, que estava fora da seleção desde a última Copa do Mundo e nunca havia sido chamado por Mano.

    Kaká era o grande nome da seleção brasileira na África do Sul, mas já chegou à Copa do Mundo com dores. Mesmo assim, até fez uma boa competição. O problema é que depois o meia teve de passar por uma série de cirurgias no joelho e ficou muito tempo afastado dos gramados. Chegou-se até a cogitar a sua saída do Real Madrid na janela de transferências. Kaká ficou no time merengue e tem sido um dos grandes nomes da equipe neste começo de temporada.

    Caso convocasse jogadores que atuam no Brasil, Mano Menezes iria desfalcar as equipes nacionais ao menos na 34ª rodada, que acontece nos dias 12 e 13 de novembro. Os atletas ainda voltariam cansados para o jogo da rodada seguinte, nos dias 16 e 17.

    Veja a lista completa de convocados:

    Goleiros:

    Diego Alves (Valencia)
    Neto (Fiorentina)

    Laterais:
    Adriano (Barcelona)
    Alecsandro (Porto)
    Daniel Alves (Barcelona)
    Fábio (Manchester United)
    Marcelo (Real Madrid)

    Zagueiros:
    David Luiz (Chelsea)
    Luisão (Benfica)
    Thiago Silva (Milan)

    Volantes:
    Sandro (Tottenham)
    Lucas (Liverpool)
    Luis Gustavo (Bayern de Munique)
    Fernandinho (Shakhtar Donetsk)
    Elias (Sporting)
    Hernanes (Lazio)

    Meias:
    Bruno César (Benfica)
    Dudu (Dínamo de Kiev)
    Kaká (Real Madrid)
    William (Shakhtar Donetsk)

    Atacantes:
    Hulk (Porto)
    Jonas (Valencia)
    Kleber (Porto)

    Mano chama Kaká e deixa 'brasileiros' fora dos jogos contra Gabão e Egito


    kaka real madrid x lyon (Foto: AFP)Kaká vive boa fase no Real Madrid (Foto: AFP)
    Kaká está de volta à Seleção Brasileira. Após seguidas lesões após a Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul, o meia do Real Madrid recuperou o bom futebol e ganhou uma oportunidade do técnico Mano Menezes para os amistosos contra o Gabão, no dia 10 de novembro, às 16h (de Brasília), em Libreville, e diante do Egito, em Doha, no Qatar, no dia 14 de novembro, às 15h (de Brasília). Por outro lado, o comandante preferiu deixar os atletas que atuam no futebol canarinho de fora da lista (confira mais abaixo). Tudo para não prejudicar a reta final do Brasileirão.
    A Seleção Brasileira se reúne no dia 7 de novembro em Frankfurt. De lá, o grupo viaja em voo fretado para Libreville, capital do Gabão. Após o confronto contra os donos da casa, a delegação segue para Doha, no Qatar, local da partida diante do Egito. A liberação dos convocados será no dia 15 de novembro.
    Neymar e Ronaldinho fora
    Para não prejudicar a reta final do Campeonato Brasileiro, Mano preferiu deixar de fora da lista os atletas que atuam no Brasil. Na última convocação, o comandante desfalcou nove clubes - Botafogo, Atlético-MG, Vasco, Internacional, Santos, São Paulo, Corinthians, Flamengo e Fluminense. Com isso, o comandante deu uma nova oportunidade ou chamou pela primeira vez alguns nomes que já marcaram época com a amarelinha.
    Nomes como Neymar, do Santos, e Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, principais nomes das últimas convocações, vão ficar fora da equipe. O atacante do Peixe, por sinal, é o artilheiro da era Mano Menezes, com oito gols.
    Retrospecto de Mano à frente da Seleção Brasileira
    Sob o comando de Mano Menezes, a Seleção Brasileira já disputou 17 partidas. Foram nove vitórias, três derrotas e cinco empates. Até o momento, o time canarinho ainda não conseguiu vencer um rival de peso com o treinador no comando - Argentina (1 a 0, Doha), França (1 a 0, em Paris) e Alemanha (3 a 2, em Stuttgart).
    Na primeira competição oficial da era Mano Menezes, a Seleção foi eliminada nas quartas de final ao perder nos pênaltis para o Paraguai. Nas cobranças, o time canarinho não converteu nenhuma - três para fora e um nas mãos do goleiro Villar. Elano, André Santos, Fred e Thiago Silva desperdiçaram os lances para a equipe nacional.
    CONFIRA ABAIXO OS CONVOCADOS POR MANO MENEZES:
    GOLEIROS: Neto (Fiorentina), Diego Alves (Valencia)
    LATERAIS: Alex Sandro (Porto), Marcelo (Real Madrid), Daniel Alves (Barcelona), Adriano (Barcelona), Fabio (Manchester United)
    ZAGUEIROS: Thiago Silva (Milan), David Luiz (Chelsea), Luisão (Benfica)
    VOLANTES: Lucas Leiva (Liverpool), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Sandro (Tottenham), Fernandinho (Shakhtar), Elias (Atlético de Madri)
    MEIAS: Bruno César (Benfica), Hernanes (Lazio), Kaká (Real Madrid), Willian (Shakhtar), Dudu (Dínamo de Kiev)
    ATACANTES: Hulk (Porto), Jonas (Valencia), Kléber (Porto)
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